quarta-feira, 20 de março de 2013

3º dia de Julgamento - Caso: Professor Paulo Bandeiras


O julgamento

No primeiro dia, apenas três denunciados estavam sentados no banco dos réus. Marcelo José dos Santos era julgado à revelia, já que estava foragido. Ontem, o júri foi surpreendido pelo acusado que compareceu ao fórum, se entregando à justiça. A alegação dele é de que não havia recebido o mandado de prisão devido a uma mudança de endereço.

No segundo dia, o julgamento foi retomado com um tumulto. Familiares de Paulo Bandeira alertaram o juiz John Silas que estariam sendo filmados por parentes dos réus, acusados de serem os autores materiais do crime. Eles estariam fazendo as filmagens com celulares. O magistrado então mandou apreender os aparelhos. Olhando para os familiares dos réus o juiz alertou que eles estariam sendo acusados de coagir os parentes do professor. Ele deu o direito dos mesmos permanecerem no julgamento, mas sem encarar a família da vítima.

A ex-diretora da escola onde Paulo Bandeira ensinava foi ouvida. Nancy Lopes Pimentel afirmou que tinha medo de Adalberon e que o ex-prefeito pediu os horários em que Paulo estaria na escola de serviço.

O ex-prefeito e ex-secretário de educação da cidade de Satuba, José Zezito Costa, prestou depoimento. Em seu depoimento, ele afirmou que Adalberon era um homem de pavio curto e que chegou a ameaçá-lo.

No terceiro dia


O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, acusado de ser o autor intelectual da morte do professor Paulo Bandeira, foi o primeiro a ser ouvido, nesta quarta-feira (20), terceiro dia de julgamento do caso.

Ao ser questionado pelo juiz onde estava no dia do crime, o ex-prefeito afirmou que foi trabalhar e depois foi pra o posto de gasolina de sua propriedade. Ele contou que só soube do desaparecimento de Paulo Bandeira através de amigos.

No final de seu depoimento, ele se emociou e chegou a passar mal e teve que tomar um remédio. Sobre as provas que pesam contra ele, Adalberon disse que ‘ouviu dizer’, afirmando que foi preso e não sabe do que se tratam. “Apenas ouvi falar da garrafa de álcool e que o professor foi morto queimado e acorrentado. Não tenho nada contra nenhuma das testemunhas. Foi um crime bárbaro, crime monstro”,declarou.

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FONTE: CadaMinuto

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